Figurante do vídeo em que Jair Bolsonaro pede desculpas a venezuelanas, a embaixadora María Teresa Belandria já exercitava sua proximidade com as pautas do atual presidente antes mesmo de assumir a representação diplomática do governo paralelo da Venezuela no Brasil.
Em janeiro de 2018, ano em que Bolsonaro disputou a Presidência da República pela primeira vez, Belandria usou as redes sociais para atacar Lula e o PT. “Outro que não verá o desfile de Carnaval no Sambódromo neste ano. Lula condenado a 12 anos. Um corrupto a menos no mundo”, escreveu na época.
A embaixadora também celebrou a derrota
de Dilma Rousseff (PT) em sua tentativa de se eleger senadora nas eleições de
2018. “A melhor notícia da noite, Dilma perdeu, ficou em 4º lugar em seu estado
de Minas Gerais. Nem o carisma do preso Lula conseguiu salvá-la dessa vez”,
tuitou.
Belandria está no Brasil como representante do autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, e é reconhecida como a embaixadora pelo governo Bolsonaro desde 2019. O governo oficial, comandado pelo ditador Nicolas Maduro, não tem representante oficial no país.
Além de aparecer no vídeo com Bolsonaro, a embaixadora ajudou a intermediar o encontro da primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, e da ex-ministra Damares Alves com as líderes do projeto comunitário que atende as mulheres venezuelanas, as quais o presidente insinuou serem prostitutas. Metrópoles
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