O
presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai buscar uma "oportunidade em
breve" para se encontrar com o presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio
Lula da Silva. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (10) pelo conselheiro
de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan.
Em um
pronunciamento na Casa Branca, Sullivan disse que esteve em contato com membros
do alto escalão da equipe de Lula, e que estão formulando planos para o
engajamento presencial entre os dois lÃderes.
No dia
seguinte à eleição de Lula, Biden ligou para o presidente eleito no Brasil.
Além de parabenizá-lo pelo resultado, Biden também conversou com Lula sobre a
"força das instituições democráticas", em referência ao receio de que
o governo Jair Bolsonaro não respeitasse o resultado das eleições.
Durante
a ligação, que durou cerca de 20 minutos, os dois também conversaram sobre as
relações diplomáticas entre os dois paÃses e falaram sobre os desafios que as
duas nações enfrentarão a respeito das mudanças climáticas.
Apesar
do ex-presidente norte-americano Donald Trump ter apoiado publicamente a
reeleição de Jair Bolsonaro, outros lÃderes dos Estados Unidos e internacionais
têm aceitado a vitória de Lula com entusiasmo.
No
segundo dia da COP27 (27ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças
Climáticas), Bolsonaro foi criticado de maneira indireta no discurso do
ambientalista Al Gore, ex-vice presidente dos Estados Unidos. Em sua fala no
evento, ele disse que o Brasil "escolheu parar de destruir a
Amazônia", em referência à eleição de Lula.
Desde a
finalização das eleições, diversos lÃderes internacionais cumprimentaram o
petista pelo inédito terceiro mandato e sinalizaram disposição para manter ou
estreitar as relações comerciais, bilaterais e diplomáticas.
Ainda no dia do segundo turno, eram várias as publicações no Twitter e em outras redes sociais mencionando Lula. De Vladimir Putin, presidente russo, a Volodimir Zelensky, que comanda a Ucrânia contra o avanço das tropas russas, à embaixada da China no Brasil, houve um rápido reconhecimento das eleições internacionalmente.
FOLHAPRESS
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