O pré-candidato à Prefeitura do Recife Gilson Machado (PL) afirmou ser o “Bolsonaro do Nordeste”, criticou o atual prefeito João Campos (PSB), a quem chamou de “prefeito de TikTok”, e disse que a prefeitura da capital pernambucana tem uma gestão “comunista”.
Machado disse que deixará ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a Michelle Bolsonaro a escolha para seu vice na chapa das eleições municipais. “Toda decisão importante da minha vida eu consulto Bolsonaro. Meu mentor político é ele e eu sou fiel.”
Em 2022, Machado disputou o Senado em Pernambuco, mas foi derrotado por Teresa Leitão (PT).
“Fui o nordestino mais votado da direita, mais de 1 milhão de votos. Depois do presidente Bolsonaro, a pessoa que teve mais votos foi Gilson Machado”, afirmou o pré-candidato nesta terça-feira (2), em sabatina promovida pela Folha e o UOL.
“João Campos foi eleito com o voto da direita porque não tinha opção. Ou votava no mais comunista, ou no menos comunista”, disse, citando o segundo turno de 2020 disputado contra Marília Arraes.
Machado rejeitou o rótulo de extrema direita —“a gente luta pelas liberdades”— e negou que o Brasil tenha sofrido uma tentativa de golpe de Estado com os atos de 8 de janeiro. “Eu nunca vi uma tentativa de golpe sem canhão, sem tanque de guerra”.
Ex-presidente da Embratur de 2019 a 2020 e ex-ministro do Turismo até 2022, Machado afirmou que Recife convive com o “modelo socialista de governar” há 16 anos, com as gestões do PT e do PSB, mas garantiu que, caso eleito, não irá demitir ou perseguir servidores de esquerda.
“Na
Embratur, todo mundo que era competente na minha gestão ficou, inclusive
petistas. Nunca persegui ninguém por ideologia política, nem o presidente
Bolsonaro [perseguiu]. Ele mesmo me orientou: troque o pneu com o carro andando,
diminua a equipe o mínimo possível. Os cargos de confiança eu tive que trocar.”
Da Folha de São Paulo
0 Comentários