Datena e Marçal trocam ofensas no debate da Gazeta

O segundo bloco do debate da Gazeta com candidatos à Prefeitura de São Paulo também foi marcado por ofensas. Pablo Marçal (PRTB) insinuou que José Luiz Datena (PSDB) vendeu suas desistências em eleições anteriores.

Datena, em sua resposta, chamou o ex-coach de “bandido” e disse que anda de “braços dados com o PCC”.

“Você é uma ameaça à democracia quando faz dos debates aqui, nós atores passivos, um filminho de horrores que você tem na internet”, disse o apresentador.

Datena também atacou Ricardo Nunes (MDB) depois de o prefeito de São Paulo pedir direito de resposta:

“Para mim é um mentiroso falando de um condenado, de um possível condenado, se realmente o que pesa contra ele se confirmar. Ele disse que não tenho coragem de falar na sua cara, eu falo na sua cara: picareta”, afirmou o apresentador.

Nunes rebateu o candidato do PSDB  e afirmou que o jornalista já foi condenado.

“O apresentador já foi condenado por imputar às pessoas inocentes crimes que não cometeram. Gente humilde. Acabou com a vida de muita gente ao dizer que pessoas cometeram crimes que não fizeram nada.”

Já no terceiro bloco, Datena chamou Marçal de “vagabundo, sem-vergonha, ladrão condenado, estelionatário de internet”. Disse ainda que o ex-coach ligou para ele no dia anterior ao debate da Band, realizado em 8 de agosto, para tentar armar ataques a outros candidatos.

“Ele tentou armar comigo, eu atacando o Nunes, e ele atacando o Boulos. Eu falei, ‘rapaz, isso não é ético’”.

Pouco depois desse embate, Datena deixou seu púlpito no estúdio e se aproximou de Marçal. A mediadora do debate da Gazeta, Denise Campos, pediu então “respeito” entre os candidatos.

“Está desequilibrado. Quer ser prefeito ou ditador?”, disse Marçal ao ver o candidato do PSDB se aproximar.

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