O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, anunciou neste domingo, 2, um novo pacote de 1,6 bilhão de libras (cerca de US$ 2 bilhões) para a Ucrânia. O valor será usado na compra de mais de 5 mil mísseis aéreos e, segundo Starmer, fortalecerá a defesa ucraniana, além de impulsionar a indústria militar britânica.
O anúncio ocorreu após uma cúpula organizada por Londres com líderes globais para discutir a guerra.
Starmer afirmou que os participantes do encontro concordaram em manter o envio de armamentos à Ucrânia, ampliar a pressão econômica contra a Rússia e garantir que Kiev tenha voz nas decisões internacionais.
Segundo ele, o apoio militar continuará mesmo após um eventual acordo de paz, para evitar novas agressões russas.
O premiê também ressaltou a importância dos Estados Unidos no esforço internacional e afirmou ter conversado com o presidente Donald Trump antes da reunião.
“A Europa deve assumir sua responsabilidade, mas o sucesso dessa missão depende do apoio dos EUA”, afirmou.
Questionado sobre o bate-boca entre Trump e Volodymyr Zelensky na última sexta-feira, na Casa Branca, Starmer minimizou a tensão e reforçou que Washington continua sendo um aliado estratégico. Ele também pediu que países europeus aumentem os investimentos em defesa para fortalecer tanto suas próprias forças quanto as da Ucrânia.
Plano
conjunto
O Reino Unido, a França e a Ucrânia desenvolvem um plano conjunto para um cessar-fogo na guerra entre a Ucrânia e a Rússia, anunciou o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, em entrevista à BBC neste domingo, 2.
Starmer destacou que os três países trabalharão juntos para elaborar o plano e, em seguida, discutirá o projeto com os Estados Unidos.
Cerca de 15 líderes internacionais estão reunidos em Londres neste domingo para discutir questões de segurança e demonstrar apoio à Ucrânia, após o bate-boca entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e Volodymyr Zelensky na Casa Branca.
De acordo com Downing Street, as discussões em Londres se concentrarão em fortalecer a posição da Ucrânia, com destaque para o apoio militar contínuo e o aumento da pressão econômica sobre a Rússia.
A cúpula também abordará a necessidade de a Europa desempenhar um papel mais ativo na defesa e discutirá os próximos passos para garantir a segurança do continente, dado o risco de uma redução no apoio militar dos EUA.
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