Mesmo dentro do seu apartamento do bairro de Higienópolis, na capital paulista, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, 91 anos, só anda com a ajuda de uma bengala e acompanhado por um cuidador desde que caiu, fraturou o fêmur e foi operado.
Ele não quebrou o fêmur porque caiu ao levantar-se de uma cadeira. Caiu porque o fêmur havia se partido e ele não percebeu antes de se levantar. As visitas que recebe são orientadas previamente a não puxarem conversas sobre fatos recentes.
Sobre fatos passados, a memória do ex-presidente funciona à perfeição. Ele está lúcido e disserta sobre tudo sem ter perdido a graça e a ironia, alguns dos seus muitos dons. Continua a ser um leitor compulsivo, embora, hoje, durma mais que antigamente.
Seus porta-vozes informais dizem que ele apoiará a candidatura de Simone Tebet (MDB-MS) a presidente no primeiro turno a não ser que o PSDB apresente outro nome para substituir João Doria. Quanto ao segundo turno, contra o outro, apoiará Lula.
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