A reunião entre o Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e Márcio França (PSB), que deveria ter acontecido nesta quinta-feira (26) para destravar o palanque de São Paulo, acabou sendo adiada por causa da morte do ex-prefeito de Campinas (SP), Jacó Bittar (PT). Eles foram juntos ao velório do político, mas a discussão sobre campanha ficou para próxima semana.
Auxiliares do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), também pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes, querem pressa para resolver a situação de França. O PT pretende oferecer algumas possibilidades para o ex-governador, como ocupar a vaga de vice, a disputa pelo Senado ou a possibilidade de indicar alguém para ser vice na chapa.
Enquanto o assunto não é resolvido, a campanha de Fernando Haddad desenvolve agenda na capital paulista e planeja o programa de governo.
O PT fará dez seminários abertos ao público, sendo um por semana, a partir da próxima segunda-feira (30) no Sindicato dos Engenheiros, em São Paulo. A partir daí, a campanha fechará o programa de governo de Haddad.
A primeira apresentação será sobre desenvolvimento econômico, trabalho e renda e geração de emprego. Gabriel Galípolo, espécie de consultor do PT para assuntos ligados à economia, deverá fazer a mediação do primeiro encontro.
O economista está com Covid-19 e aguarda novo teste para confirmar presença. Além dele, outros especialistas estarão no encontro, como Michael França e Sandra Faé, secretária-adjunta de Desenvolvimento de São Paulo. Na programação, ainda há discussões em torno de assuntos como saúde, educação, meio ambiente, cultura e esporte.
Ao desatar o nó em São Paulo, Lula e Alckmin devem ficar mais à vontade para desenvolver a campanha no Estado. A ideia é que o ex-presidente esteja em São Paulo pelo menos quatro vezes ao mês. A Alckmin será exigida agenda mais intensa, com duas visitas semanais ao interior do Estado, onde petistas têm maior dificuldade de voto.
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