Chega de má vontade com a turma da Faria Lima e adjacências, coração dos que podem muito, mas não podem tudo. Banqueiros e empresários também são filhos de Deus e, como tal, têm o direito de dispor de um candidato a presidente para chamar de seu.
Um abaixo-assinado a favor da candidatura de Simone Tebet (MDB) estava perto de atingir, ontem, 4.000 assinaturas. Entre os signatários, os economistas Armínio Fraga, Eliana Cardoso e Affonso Celso Pastore, o último, ex-conselheiro de Sergio Moro.
Mais signatários: os ex-presidentes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Andrea Calabi e Maria Silva Bastos Marques; Philippe Reichstul, ex-presidente da Petrobras; e Wolff Klabin, presidente do conselho de administração da Klabin.
“Os brasileiros precisam entregar o comando do Poder Executivo, a partir do próximo ano, a uma liderança enérgica e pacificadora, dotada de credibilidade”, afirma o texto publicado no site Change.org. É só combinar com a maioria dos que votam.
Criado há uma semana pela ambientalista Teresa Cristina Ralston Bracher, mulher do ex-presidente do Banco Itaú Candido Botelho Bracher, o documento afirma que Tebet é “uma excelente alternativa” para “unir o país em torno de um projeto de nação”.
Simone aconselhou aos que lhe dão ouvido: “Mulher vota em mulher”. O que não quer dizer que ela despreze o voto masculino. O PSDB caminha para apoiá-la em breve. O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) anunciou que não será candidato a vice.
A chamada terceira via ainda respira, embora fracamente. Se não chegar lá, não será por falta de dinheiro, mas de votos. Metrópoles
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