O ex-presidente Bolsonaro (PL) afirmou que as eleições de 2022 estão "superadas" e que pretende "colaborar" apesar de não "simpatizar" com o governo Lula. Ele esteve no gabinete do filho 01, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e conversou com jornalistas na saída do Senado.
"A gente não vai fazer uma oposição radical, não é isso. É ajudar, apesar de não simpatizar com o atual governo. As eleições de 2026 só se discutem depois de 2024. Sem rancor da nossa parte", disse o ex-presidente.
Em tom bem mais ameno do que quando era presidente, Bolsonaro também comentou sobre o novo marco fiscal, que teve a urgência aprovada na quarta-feira (17/5). O requerimento teve 30 votos favoráveis de deputados federais do Partido Liberal (PL).
"Os problemas que acontecem no Brasil, todo mundo sofre. Está votando aqui o arcabouço fiscal e não é da nossa ideia impedir qualquer votação. O PL é um partido grande dentro da Câmara, são 99 parlamentares", disse Bolsonaro a jornalistas.
O tom de Bolsonaro na conversa com jornalistas no Senado foi em um tom bem abaixo do observado ao longo dos quatro anos em que ocupou o Palácio do Planalto. Ele chegou a admitir que "cometeu erros" e que se pudesse voltar no tempo "faria diferente", mas não respondeu aos questionamentos da imprensa sobre quais equívocos teria cometido.
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