Terceiro suplente de estadual pelo Progressistas, o ex-deputado Clóvis Paiva vai entrar com uma ação no Tribunal Regional Eleitoral para reconhecer o ato “irregular” do ex-colega, Delegado Lessa, que recentemente deixou o PP e se filiou ao Republicanos.
Lessa é o segundo suplente do partido comandado por Eduardo e Lula da Fonte no estado e, apesar de ter se desfiliado, se apega à possibilidade de assumir a suplência do PP, conforme a legislação eleitoral que considera o resultado do pleito, assim como aconteceu com a ex-secretária de Justiça, Lucinha Mota.
Ela ficou na suplência do PSOL para vereadora de Petrolina em 2020, mudou para o PSDB em 2022 e, mesmo assim, pôde assumir o mandato na Câmara Municipal em outubro do ano passado. O PSOL entrou na Justiça para que o segundo suplente da chapa assuma a cadeira, mas o caso ainda tramita no TRE e pode seguir assim por meses.
Com o aval dos líderes do PP, para evitar que isso aconteça, Clóvis pretende ir ao TRE de forma prévia – ou seja, mesmo sem ter ainda nenhuma vaga aberta na Alepe -, para que a Justiça Eleitoral emita, desde já, parecer favorável a ele e ao partido, fazendo com que Lessa perca de vez a possibilidade de assumir alguma cadeira do Progressistas que venha a surgir na Casa.
Assim como informou uma fonte do partido, a medida também deve facilitar as tratativas que vêm sendo feitas entre Dudu e a governadora Raquel Lyra (PSDB), já que as indicações do PP podem envolver nomes de mandato e suplentes. Caso o TRE decida cortar de vez o elo do delegado com o partido, a lista de suplência terá um novo “top 3”, somente com nomes aliados à gestora tucana: Roberta Arraes, Clóvis Paiva e Antônio Fernando, respectivamente.
Publicado por blog Cenário
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