O julgamento do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), que pode resultar na sua cassação, não tem o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo o jornal O Globo, o petista acha que seria um “erro político” tirar do cargo o ex-juiz que o mandou para a cadeia.
O presidente teria manifestado essa opinião em conversas com aliados, inclusive senadores.
Para o presidente, Moro é um senador irrelevante no Senado e sua cassação poderia “facilitar o caminho para a extrema-direita ganhar a eleição” suplementar no Paraná.
Com a proximidade do julgamento e as chances de uma nova eleição para senador naquele estado, alguns atores políticos começam a se posicionar no cenário.
A deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP), esposa de Sergio Moro, transferiu seu título de eleitor para o Paraná. Um dos motivos seria poder concorrer à eleição suplementar e assim substituir o marido.
Entre
os nomes que podem disputar a vaga que pode ser aberta se o ex-juiz for
cassado, estão a presidente do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann (PT-PR),
o ex-senador Alvaro Dias (Podemos-PR) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro
(PL).
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