A transferência de domicÃlio eleitoral de Rosângela Moro (União-SP) para o Paraná, possivelmente para disputar a vaga do marido, Sergio Moro (União-PR), no Senado, não incomodou lideranças do PT no estado.
Pelo contrário. Nos bastidores, petistas paranaenses dizem torcer por mais candidaturas de direita na possÃvel eleição suplementar ao Senado, caso o ex-juiz da Lava Jato tenha o mandato cassado.
Na avaliação de lideranças do PT, quanto mais polÃticos bolsonaristas participarem da eventual disputa, maiores seriam as chances de um petista vencer a eleição.
Pelas contas de petistas ouvidos pela coluna, o PT teria hoje apenas cerca de 30% dos votos. Nesse cenário, uma candidatura única de direita aglutinaria sozinha os votos, tendo, assim, mais chances de vencer.
Por outro lado, se mais de um nome se vender como candidato de direita, os votos desse campo seriam pulverizados, beneficiando uma possÃvel candidatura petista na eleição.
Cenários
Hoje, o PT trabalha com a hipótese de a direita lançar pelo menos três candidatos ao Senado no Paraná para disputar a vaga de Moro. São eles:
Paulo
Eduardo Martins (PL-PR);
Ricardo
Barros (PP-PR);
Rosângela
Moro.
Os petistas, por ora, têm excluÃdo o nome da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro da disputa, embora o partido venha testando o nome dela em pesquisas internas.
Como noticiou a coluna, lideranças do PT, inclusive, ficaram surpresas com o bom desempenho da esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro nesses levantamentos.
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