Trump lidera em seis dos sete estados-chave

Uma nova pesquisa exclusiva do The Wall Street Journal mostra que Donald Trump está à frente de Joe Biden em seis dos sete estados mais competitivos na eleição de 2024, impulsionado por ampla insatisfação dos eleitores com a economia nacional e profundas dúvidas sobre as capacidades e o desempenho do democrata.

Trump mantém uma vantagem de 2 a 8 pontos percentuais na Pensilvânia, Michigan, Arizona, Geórgia, Nevada e Carolina do Norte, tanto em um teste de cédula que inclui candidatos de terceiros partidos quanto em um confronto direto contra Biden. Wisconsin é a exceção, onde Biden lidera por 3 pontos em uma cédula múltipla e está empatado em uma disputa direta contra Trump.

Biden conseguiu uma proeza notável em 2020 ao vencer na Pensilvânia, Michigan e Wisconsin, estados do norte industrial que vinham se distanciando dos democratas e haviam apoiado Trump em 2016. Ele também venceu por margens ainda menores na Geórgia e no Arizona, estados do sul e sudoeste onde os democratas tinham esperanças de vitória há muito não realizadas.

O cenário mostra uma divisão de apoio dentro da coalizão de 2020 de Biden, com declínio de apoio entre negros, hispânicos e jovens eleitores. Cerca de 25% dos eleitores estão indecisos ou apoiam candidatos independentes, como Robert F. Kennedy Jr..

A pesquisa, conduzida de 17 a 24 de março, incluiu 4.200 eleitores alcançados por telefone e texto, com uma margem de erro de mais ou menos 1,5 pontos percentuais para a amostra total e de 4 pontos para resultados em estados individuais.

O levantamento aponta ainda que, em cada estado da pesquisa, as visões negativas do desempenho de Biden superam as positivas por 16 pontos percentuais ou mais, com a lacuna ultrapassando 20 pontos em quatro estados. Em contraste, Trump recebe uma avaliação de trabalho desfavorável por seu tempo na Casa Branca em apenas um estado – Arizona – onde marcas negativas superam as positivas por 1 ponto percentual.

Trump mantém lideranças de dois dígitos em cada estado quando os eleitores são questionados sobre quem pode lidar melhor com a economia, inflação e imigração, mas Biden é visto como o candidato preferível em questões de aborto, um tema que alguns eleitores consideram decisivo para a escolha de seu candidato.

Alexandre Borges

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