Uma situação pouco comum e que desperta curiosidade, uma égua ficou isolada no terceiro andar de um prédio residencial durante uma severa enchente na cidade de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. O caso vem chamando a atenção de moradores e da imprensa desde que foi descoberto há 10 dias.
Como o animal foi parar no terceiro andar?
De acordo com Dirceu Matias, proprietário da égua, o animal foi inicialmente movido para o segundo andar do prédio como uma medida de segurança contra a enchente que assolava a região. “Com o aumento do nível da água, não tivemos escolha senão transferi-la para o terceiro andar,” explica Matias. Desde então, ele e sua família estão abrigados na Escola Municipal Clodomir Vanna Moog.
A história do resgate dos animais começou quando a enchente ameaçou a chácara de Matias, situada em frente ao condomínio onde a égua acabou ilhada. Além da égua, Matias mencionou que dois bois também foram levados para o mesmo prédio, mas já foram resgatados e estão seguros.
Desafios no resgate do animal
O processo de resgate da égua começou apenas recentemente. Sônia Maria Cherutti, diretora da escola onde a família de Matias está abrigada, contou que uma das merendeiras entregou um saco de ração aos bombeiros na tentativa de alimentar o animal isolado. No entanto, “o cavalo ficou sozinho desde então e só agora começaram as tentativas de resgate,” relata Cherutti.
Comunidade e autoridades se mobilizam
A comunidade local e as autoridades estão colaborando para garantir o bem-estar da égua enquanto os esforços para resgatá-la estão em andamento. A expectativa é que os bombeiros possam concluir o resgate com sucesso em breve, apesar das dificuldades logísticas impostas pelo local onde o animal se encontra.
Mobilização da comunidade para apoio no resgate.
Esforços contínuos dos bombeiros para acessar o terceiro andar
inundado.
Preocupação com a saúde e segurança do animal isolado.
A história da égua ilhada em São Leopoldo serve como um lembrete
pungente dos desafios inesperados que desastres naturais como enchentes podem
impor não apenas aos humanos, mas também aos animais. A situação destacou a
necessidade de planos de evacuação mais inclusivos que considerem todos os
habitantes de regiões propensas a enchentes.
Antagonista
0 Comentários