Após uma reviravolta política no município de Água Preta, interior de Pernambuco, a população já escolheu seu novo nome para disputar a prefeitura nas eleições de outubro. A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última quinta-feira (23), que cassou os direitos políticos da chapa de 2020, impediu Neto Cavalcanti de concorrer às eleições deste ano. Em resposta, a comunidade e a liderança local rapidamente se mobilizaram para encontrar um substituto à altura.
O nome escolhido foi Joana de Neto (PSDB), esposa do vice-prefeito Neto Cavalcanti. Com a decisão do vice-prefeito de passar o bastão político para Joana, a cidade foi tomada por uma onda de apoio popular. A cena de Joana sendo carregada nos braços pelas ruas, em meio a uma multidão animada, ficará marcada na memória dos moradores. "Até agora estou emocionada," comentou dona Josefa Dias, residente do centro da cidade.
Joana é uma filha de Água Preta e sempre esteve ao lado do marido em suas atividades políticas. Esse vínculo com a cidade e a experiência adquirida ao longo dos anos deram a ela a confiança necessária para aceitar o desafio de disputar o comando do município. "Estou preparada para liderar Água Preta e continuar o trabalho que começamos," afirmou Joana emocionada.
Outro fator que fortalece a candidatura de Joana é o apoio da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB). A bênção da governadora adiciona peso político significativo à sua pré-campanha, potencializando suas chances nas urnas.
A decisão do TSE veio como um choque para muitos, mas a rápida adaptação e a escolha de Joana demonstram a resiliência e a capacidade de mobilização da comunidade de Água Preta. As eleições de outubro prometem ser disputadas, e a candidatura de Joana de Neto já começa com um forte apoio popular, algo que será crucial nos próximos meses.
Agora, os olhos da cidade e da região estão voltados para Joana, que carrega consigo não apenas a esperança de dar continuidade ao legado de seu marido, mas também de trazer um novo vigor para a administração municipal.
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