A investigação da suposta rachadinha no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro chegou à reta final no Ministério Público do Rio de Janeiro. As partes já se manifestaram na investigação e, agora, o órgão decide se pede o arquivamento ou apresenta denúncia contra Carlos e mais 26 assessores.
Conforme mostrou a coluna, o MPRJ finalizou, em fevereiro deste ano, o relatório da perÃcia dos dados da quebra de sigilo de Carlos, dos 26 assessores investigados e de empresas ligadas ao vereador. As partes, então, receberam acesso ao laudo da perÃcia e tiveram o direito de se manifestar ao Ministério Público.
A defesa de Carlos Bolsonaro se manifestou nos autos da investigação, segundo apurou a coluna. Os méritos da manifestação e do laudo da perÃcia, entretanto, não foram revelados devido ao sigilo do caso.
A primeira versão do relatório pericial ficou pronta em abril de 2023, mas a investigação fez novas perguntas. Quase um ano depois, o relatório chegou à sua versão final.
Na
primeira versão do relatório, o órgão apontava que “existia um caminho” para
comprovar a prática de rachadinha. O laudo mostrou que o dinheiro dos
assessores percorreu um caminho que pode ser relacionado a Carlos, ou seja, o
salário dos assessores pode ter sido usado para pagar despesas do filho do
ex-presidente, de familiares, ou até mesmo depositado em contas bancárias
relacionadas ao vereador.
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