Lideranças do PT já admitem, nos bastidores, que o partido não deve recorrer ao STF contra a decisão do TSE que manteve o mandato do senador e ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro (União-PR).
Ao lado do PL de Jair Bolsonaro, o PT era autor da ação que pedia a cassação do mandato de Moro no Senado por suposto abuso de poder político e econômico nas eleições de 2022.
Segundo caciques do PT ouvidos pela coluna, a sigla não deve recorrer ao Supremo por avaliar que “não há chance nenhuma” de sucesso no recurso, após o TSE advolver o ex-juiz por unanimidade.
Moro
foi absolvido por 7 a 0
Nessa terça-feira (21/5), o TSE rejeitou a ação do PT e do PL contra Moro por 7 votos a 0. Os dois partidos cogitavam lançar candidatos para uma possível eleição suplementar para a vaga do ex-juiz no Senado.
Moro já havia sido absolvido em julgamento no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PE), no início de abril deste ano, por 5 votos a 2.
No
TSE, os ministros entenderam que não foi comprovado o uso indevido ou abusivo
dos meios e veículos de comunicação e que não ficou provado o desvio de
recursos do fundo partidário, como foi alegado por PT e PL.
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