O X, antigo Twitter, do bilionário Elon Musk (foto), não aderiu ao acordo assinado entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e representantes das plataformas YouTube, Google, Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp), TikTok, Microsoft e Kwai para combate à desinformação.
O acordo, segundo a Corte, visa promover ações educativas e de conscientização para enfrentar os efeitos negativos provocados por notÃcias falsas.
Caberá, no entanto, às instituições parceiras escolher ser participarão da execução de atividades com esse cunho.
“Espero que esse acordo seja o inÃcio de uma relação cooperativa entre a Justiça e as plataformas digitais no enfrentamento de uma das piores epidemias do nosso tempo, que é a epidemia da desinformação e a disseminação do ódio. Espero que seja uma parceria que frutifique e nos ajude a fazer um paÃs e um mundo melhor”, afirmou o presidente da STF, LuÃs Roberto Barroso, durante o evento.
Musk,
Alexandre de Moraes e o STF
Em abril, o dono do X criticou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, sobre a liberdade de expressão nas redes sociais.
Em publicação na conta oficial da plataforma, Elon Musk listou decisões do magistrado no paÃs e questionou a falta de transparência nas ordens de bloqueio de contas: “Por que você está fazendo isso, Alexandre?”
Musk chegou a desafiar Moraes, afirmado que iria reativar perfis apagados por decisão judicial, mas não foi adiante.
Musk
é investigado no inquérito das milÃcias digitais
Em resposta ao bilionário sul-africano, Moraes determinou a nstauração de um inquérito para apurar a conduta do dono do X “em relação aos crimes de obstrução à Justiça, inclusive em organização criminosa” e “incitação ao crime”.
Moraes também incluiu Musk como investigado no inquérito das milÃcias digitais, por suposta “dolosa instrumentalização criminosa da provedora de rede social ‘X’”.
Antagonista
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