O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama e sua esposa, Michelle Obama, afirmaram nesta sexta-feira (26), em uma mensagem de vídeo, que farão todo o possível para levar à Casa Branca a vice-presidente e virtual candidata do Partido Democrata, Kamala Harris. Com isso, os dois tornam público o apoio à vice de Joe Biden.
Simultaneamente, os Obama publicaram duas mensagens na rede social X, nas quais partilharam o mesmo vídeo de menos de um minuto. Seus rostos não aparecem, mas a voz do casal pode ser ouvida em uma conversa por telefone com Harris.
– Nós ligamos para dizer que Michelle e eu não poderíamos estar mais orgulhosos em apoiar você e vamos fazer tudo o que nós pudermos para que você passe por essa eleição e chegue ao Salão Oval [gabinete do presidente dos EUA] – declara Barack Obama na mensagem.
O casal Obama confirmou em sua publicação que, no início desta semana, ligou para a vice-presidente.
– Dissemos a ela que nós achamos que ela será uma presidente dos EUA fantástica e que ela tem nosso total apoio. Neste momento crítico para o nosso país, nós vamos fazer tudo o que pudermos para ter certeza de que ela vencerá em novembro. Esperamos que vocês se unam a nós – acrescentaram Barack e Michelle.
Pouco depois, Harris agradeceu o apoio do casal Obama para conquistar a candidatura democrata nas eleições presidenciais do próximo mês de novembro.
– Significa muito ter o seu apoio, Michelle Obama e Barack Obama. Vamos trabalhar – escreveu Harris em uma breve mensagem em sua conta no X, na qual reproduziu o vídeo de apoio divulgado pelos Obama.
Após a desistência do presidente Joe Biden, Harris recebeu o apoio de diversas figuras do Partido Democrata, como a ex-presidente da Câmara dos Representantes Nancy Pelosi e todos os governadores democratas do país – alguns dos quais eram apontados como possíveis candidatos.
No entanto, todos os olhares estavam voltados para Obama, que até agora só tinha tido palavras de apoio ao trabalho de Biden e à sua decisão de se retirar da corrida presidencial. Harris já garantiu o apoio dos delegados necessários para ganhar a nomeação na Convenção Nacional Democrata de agosto.
*EFE
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