A Embaixada da Argentina em Caracas, Venezuela, concedeu asilo político para diversos líderes da oposição a Nicolás Maduro por causa da crise política gerada pela suposta fraude eleitoral que garantiu a reeleição do ditador. O governo argentino confirmou o asilo, dizendo que tomou a decisão com base na inviolabilidade consagrada no artigo 22 da Convenção de Viena, que protege as embaixadas.
De acordo com o jornalista venezuelano Eduardo Menoni, funcionários da Corpoelec, a corporação elétrica nacional da Venezuela, cortaram a energia da embaixada argentina como punição. O comunicador fala que há pelo menos seis asilados na embaixada, sendo eles da equipe de María Corina Machado e Edmundo González.
Além disso, Menoni revela que o governo ditador de Maduro planeja invadir o local.
Nesta segunda-feira (29), a Polícia da Venezuela chegou a cercar a embaixada da Argentina após a emissão de mandados de prisão contra os asilados.
Como a Argentina é um dos sete países que não reconheceram a vitória de Maduro, há ainda uma ordem do ditador para que a equipe diplomática desse país, mais de Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai sejam retiradas da Venezuela.
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