Conhecido por processar mais de uma centena de críticos, incluindo famosos, o juiz do caso Mari Ferrer, Rudson Marcos, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, foi condenado recentemente por litigância de má-fé em uma ação na Justiça catarinense na qual ele se confundiu e processou a pessoa errada.
Rudson pretendia apresentar uma ação contra o jornalista Francisco Alves das Chagas, o Chico Alves, por um texto publicado na coluna que ele tinha no portal UOL, em novembro de 2020, intitulado “Juiz do caso Mariana Ferrer é diretor da escola que forma magistrados em SC”. Atualmente, Alves é colunista do portal ICL Notícias.
Ao entrar com a ação na Justiça, no entanto, o juiz processou o também jornalista Francisco Edson Alves, igualmente conhecido como Chico Alves, que atualmente é assessor de imprensa do governo do Rio de Janeiro.
Embora a defesa do jornalista processado tenha informado ao 1º Juizado Especial Cível da Comarca de Florianópolis sobre a confusão, o juiz Rudson Marcos insistiu com a ação. A advogada que o defendia chegou a sugerir a ele desistir do processo, assim como em outros sete casos, mas ele se recusou a assinar as desistências e ela renunciou à defesa.
Em 31 de julho, o juiz Luiz Cláudio Broering deu razão aos advogados de Francisco Edson Alves e extinguiu o processo. “Poderia o demandante ter reconhecido o equívoco em sua réplica, mas não o fez, pois continuou insistindo na legitimidade do aqui demandado, sem razão para tanto”, escreveu Broering.
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