Dois procurados pela Justiça foram eleitos vereadores

Ao menos dois procurados pela Justiça foram eleitos vereadores nas eleições de 2024, segundo o G1.

O levantamento do portal, feito com base nas informações de candidaturas disponibilizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mostra ainda que 18 foragidos da Justiça estão na condição de suplentes.

Gilvan (MDB), vereador eleito de Lagoinha do Piauí (PI), foi condenado em 2021 por atropelar e matar uma pessoa em Marabá (PA).

Marco Aurelio (Republicanos), vereador eleito de Paty do Alferes (RJ), é procurado por dever pensão.

O G1 relata ainda o caso de dois suplentes condenado por estupro de vulnerável, em que a vítima tem menos de 14 anos.

Celmar Mucke (União), 2º suplente em Tupanci do Sul (RS), registrou a candidatura dias antes de a condenação se tornar definitiva.

Gasparino Azevedo (PT), 1º suplente em Sebastião Ramos (PI), também foi condenado por estupro de vulnerável.

Candidatos presos no 8 de janeiro não foram eleitos

Nenhum dos 48 candidatos que haviam sido presos por participação nos atos de 8 de janeiro foi eleito nas eleições municipais de 2024. Apesar disso, 25 desses conseguiram a suplência em cargos de vereador, o que lhes dá a possibilidade de ocupar o cargo em caso de afastamento ou impedimento dos titulares eleitos.

De acordo com levantamento da Folha de S. Paulo realizado em agosto, ao menos 48 dos 1.406 presos por envolvimento nos ataques aos prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF) se candidataram às eleições municipais de 2024. Esses indivíduos fazem parte do grupo detido em Brasília, após os atos de vandalismo em 8 de janeiro.

Entretanto, pode haver outros detidos que também se candidataram, mas não foram identificados no levantamento. Isso ocorre devido a possíveis divergências entre os dados divulgados pelo STF e a base de informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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