A Polícia Federal apreendeu R$ 3 milhões na casa do desembargador Júlio Roberto Siqueira Cardoso, apontado pela corporação como integrante de uma organização criminosa de venda de sentenças. Nesta quinta-feira (24/10), a PF fez uma operação contra integrantes do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul.
As investigações também miraram outros desembargadores, que foram afastados por 180 dias. Entre eles está o presidente do TJ-MS, Sergio Fernandes Martins. Os outros são Vladimir Abreu da Silva, Marcos José de Brito Rodrigues, Sideni Soncini Pimentel e Alexandre Aguiar Bastos.
O esquema acontecia por meio dos filhos dos desembargadores, em sua maioria advogados. Segundo a PF, eles supostamente usavam seus escritórios para lavar o dinheiro.
O advogado Rodrigo Gonçalves Pimentel, filho do desembargador Sideni Pimentel, por exemplo, teria recebido, segundo a PF, dinheiro devido a decisão favorável concedida por Cardoso.
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