O partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, PL, terminou o segundo turno com derrotas em 15 das 22 cidades onde a sigla disputava prefeituras. Ao todo, 51 municípios foram às urnas neste domingo (27/10). O Partido dos Trabalhadores (PT), de Luiz Inácio Lula da Silva, somou nove derrotas, entre as 13 cidades em que concorria.
Nas capitais, a sigla de Bolsonaro perdeu em sete dos nove municípios onde disputou o segundo turno. Em Fortaleza, por exemplo, André Fernandes (PL) foi derrotado em uma votação apertada contra o candidato do PT, Evandro Leitão.
Outra derrota emblemática ocorreu em Goiânia, capital onde Sandro Mabel (União Brasil), apoiado pelo atual governador, Ronaldo Caiado (União Brasil), levou a melhor sobre Fred Rodrigues (PL).
As outras derrotas se deram em Manaus, Belo Horizonte, João Pessoa, Belém e Palmas. Já em Cuiabá e Aracaju, o PL venceu as disputas.
O desempenho do PT nas capitais também foi abaixo do esperado. O partido do presidente Lula perdeu em três das quatro cidades que disputava: Cuiabá, Natal e Porto Alegre. Já a única vitória do PT em capital ficou a cargo de Leitão, em Fortaleza.
Em Cuiabá, onde as pesquisas indicavam uma corrida acirrada, Abílio Brunini (PL) ficou com 53,80% contra 46,20% de Lúdio Cabral (PT). Enquanto isso, em Porto Alegre, a candidato Maria do Rosário (PT) somou apenas 38,47%, contra 61,53% do atual prefeito, Sebastião Melo (MDB).
Interior
O partido de Bolsonaro também colheu derrotas em cidades do interior. Ao todo, foram oito disputas à prefeitura perdidas: Aparecida de Goiânia (GO), Santarém (PA), Niterói (RJ), Caxias do Sul (RS), Pelotas (RS), Franca (SP), Santos (SP) e São José dos Campos (SP). Em contrapartida, venceu em Anápolis (GO), Canoas (RS), Guarulhos (SP) e São José do Rio Preto (SP).
O PT, por outro lado, saiu derrotado em Caucaia (CE), Anápolis (GO), Santa Maria (RS), Diadema (SP), Sumaré (SP) e Olinda (PE). Pelotas (RS), Mauá (SP) e Camaçari (BA) fecharam o segundo turno com candidatos petistas na liderança.
Apenas
em Jundiaí (SP) a eleição terminou indefinida, pois Gustavo Martinelli (União),
que obteve a maioria dos votos, está com a candidatura sub judice. Ele
concorreu contra o candidato do PL, Parimoschin. Nesse caso, os votos ficam
inválidos até a decisão da Justiça.
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