As Forças de Defesa de Israel acusaram nesta quinta-feira, 28, o Hezbollah de violar o cessar-fogo iniciado na véspera, 27, no Líbano e confirmaram que reagiram ao grupo terrorista com tiros de advertência.
“Na última hora foi detectada a chegada de suspeitos, alguns em viaturas, a diversas zonas do sul do Líbano, o que constitui uma violação. As forças das FDI dispararam contra eles”, afirmaram os militares israelenses no X.
“As FDI estão posicionadas no sul do Líbano e impõem qualquer violação do acordo de cessar-fogo”, acrescentam.
Netanyahu prometeu reagir a qualquer violação do cessar-fogo
Ao anunciar que levaria o acordo de cessar-fogo com o Hezbollah ao seu gabinete na terça, 26, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu reagir a qualquer violação.
“Se o Hezbollah violar o acordo e tentar se rearmar, nós atacaremos”, afirmou. “Se tentar reconstruir a infraestrutura terrorista perto da fronteira, nós atacaremos. Se disparar um foguete, se cavar um túnel, se trouxer um caminhão com mísseis, nós atacaremos.”
“A cada violação, responderemos com força”, continuou. “Um bom acordo é aquele que é aplicado, e nós o aplicaremos.”
Por que Israel aceitou uma trégua com o Hezbollah?
Segundo o primeiro-ministro israelense, há três motivos para Israel aceitar o cessar-fogo: focar na ameaça iraniana, permitir que as tropas descansem e reabasteçam os estoques de armas e isolar o Hamas.
“Com o Hezbollah fora de cena, o Hamas fica sozinho na campanha. Nossa pressão vai aumentar”, afirmou, alegando que a decisão permitirá a Israel levar os reféns de volta para casa.
Sem mencionar o governo Biden, Netanyahu disse que “houve atrasos, e grandes atrasos, em remessas de armas”.
“E esse atraso será liberado em breve”, acrescentou,
insinuando o retorno de Donald Trump à Casa Branca.
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