Após dois meses de guerra aberta com o Hezbollah, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, apresentou nesta terça-feira(26) um acordo de cessar-fogo no Líbano ao governo israelense. A trégua foi aprovada horas mais tarde pelo seu Gabinete, por 10 votos a favor e um contra. Em declaração conjunta, o presidente americano, Joe Biden, e o mandatário francês, Emmanuel Macron, responsáveis por mediar a trégua, anunciaram que ambos os países garantirão o seu "cumprimento total". Segundo Biden, a medida entrará em vigor já na madrugada desta quarta-feira(27), às 4h do horário local.
— O Hezbollah não é mais o mesmo, Israel o empurrou décadas para trás. Destruímos a maior parte dos foguetes e mísseis. Matamos milhares de terroristas e destruímos a infraestrutura subterrânea e terrorista perto de nossas fronteiras. Tudo isso parecia ficção científica meses atrás, mas nós conseguimos — disse Netanyahu, acrescentando que está “determinado” a manter os soldados israelenses vivos. — Por isso, esta noite, apresentarei ao gabinete um plano para um cessar-fogo no Líbano.
Ainda que a proposta de cessar-fogo estabeleça um prazo de 60 dias de trégua, Netanyahu declarou em seu discurso televisionado que a duração do acordo “dependerá do que acontecer no Líbano”. Ele afirmou que Israel tem um “entendimento” com os Estados Unidos e que manterá sua “plena liberdade para realizar operações militares se o Hezbollah tentar atacar” o Estado judeu, indicando que, nesse cenário, o Exército israelense reagiria “com muita força”. O Globo
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