O governo Lula estuda realizar em fevereiro do ano que vem um encontro com prefeitos eleitos e reeleitos em 2024 para anunciar um pacote de transferência de recursos da União aos municípios e novas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
A iniciativa será uma espécie de afago da gestão petista aos novos mandatários, muitos deles ligados a legendas adversárias do presidente, as maiores vencedoras da corrida municipal deste ano. Os partidos de esquerda só conquistaram 597 das 5.569 prefeituras – um resultado pífio e ruim do ponto de vista estratégico para o PT, que se prepara para uma eventual disputa de Lula à reeleição. O encontro deve acontecer entre os dias 11 e 13 de fevereiro de 2025.
“A previsão é que a gente receba cerca de 20 mil pessoas para esse evento em Brasília. O presidente sempre foi municipalista. E continuará sendo, independentemente do resultado das últimas eleições”, afirmou André Ceciliano, que vai reassumir o cargo de secretário de Assuntos Federativos do governo Lula. O ex-presidente da Alerj foi convidado a voltar ao governo pelo ministro de Relações Institucionais Alexandre Padilha, de quem será subordinado.
Mão na massa
Mesmo sem ter sido oficializado no cargo, Ceciliano já começou a trabalhar.
Nesta semana, ao lado de Padilha, ele participou de um encontro com prefeitos promovido pela Caixa Econômica e pela Secretaria de Relações Institucionais da Presidência. O evento serviu para tratar de realização de parcerias em projetos de infraestrutura, saneamento e habitação, além de repasses da União.
Ceciliano
ocupava o cargo de secretário de Assuntos Federativos até junho, quando pediu
exoneração para tentar concorrer a vice na chapa de Eduardo Paes (PSD) nas
eleições do Rio. Ele, porém, não teve sucesso, já que Paes escolheu um nome de
seu próprio partido para a vaga. O ex-presidente da Alerj passou então a
trabalhar na campanha do seu filho em Paracambi (RJ), onde Andrezinho
Ceciliano (PT) foi eleito prefeito.
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