A Rússia abateu neste domingo 34 drones ucranianos dirigidos a Moscou, segundo o Ministério da Defesa. Esse é o maior ataque contra a capital russa desde o início da guerra, no início de 2022.
Segundo o ministério russo, foram derrubados um total de 70 drones ucranianos, quase a metade foi direcionada à capital.
O ataque forçou o fechamento temporário de três aeroportos de Moscou. Após o fim do alerta aéreo, a agência federal russa para a aviação civil, a Rosaviatsia, anunciou que os aeroportos de Domodedovo, Zhukovsky e Sheremetyevo retomaram as operações.
O governador da região da capital russa, Andrei Vorobyov, classificou o ataque de drones como “massivo”. Afirmou ainda que uma mulher ficou ferida e foi hospitalizada com “queimaduras no rosto, pescoço e mãos”.
Armas
químicas
Os militares russos continuam a usar munições especiais contendo produtos químicos perigosos contra as forças de defesa ucranianas. Apenas em outubro, foram registrados 323 incidentes desse tipo na frente de batalha.
A contagem foi realizada pelas unidades de reconhecimento das Forças de Apoio às Forças Armadas, especializadas em armas nucleares, biológicas e químicas.
Os russos utilizam uma proporção significativa de munições que contém compostos químicos perigosos de natureza não especificada.
Soldados
norte-coreanos
O Kremlin recusou-se na última sexta-feira, 8, a comentar se os soldados norte-coreanos já estão lutando ao lado do exército russo contra a Ucrânia.
“Esta questão diz respeito diretamente ao curso da operação militar especial e, portanto, deve ser dirigida ao Ministério da Defesa”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, usando o termo russo para a ofensiva russa na Ucrânia.
Peskov deu a declaração após uma pergunta da agência de notícias AFP sobre uma declaração do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. No dia anterior, ele disse que alguns soldados norte-coreanos já haviam estado envolvidos em combates na região russa de Kursk.
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