O dólar fechou a terça-feira, 17, a R$ 6,095 registrando um novo recorde de cotação, no dia em que chegou pela primeira vez na história à casa dos R$ 6,20.
A subida da moeda ocorre em razão da resposta do mercado financeiro ao pacote de corte de gastos do governo Lula (PT) enviado ao Congresso.
Na manhã, o Banco Central (BC) fez mais dois leilões extraordinários para conter a pressão do dólar sobre o real e vendeu US$ 3,2 bilhões nas duas intervenções somadas. A autoridade monetária conteve a subida do dólar, que estava em R$ 6,20 e caiu para R$ 6,12.
Na véspera, a moeda já tinha renovado o recorde nominal e fechado a R$ 6,08, em meio à incerteza sobre a eficiência das medidas econômicas do governo e respondendo ao aumento da taxa básica de juros.
E
votação?
A alta da moeda americana também perdeu força quando presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), afirmou que os parlamentares devem votar parte do pacote fiscal nesta quarta-feira, 18.
No entanto, Lira avisou: “não estou garantindo aprovação e nem rejeição:
“Após
a votação do PLP 210, vamos reunir os líderes de novo para tratar dos assuntos
de mérito a respeito do PL e da PEC. A previsão é da votação desses dois temas
amanhã, na sessão da tarde. Não estou projeto turismo e PLP 210 vamos reunir os
líderes de todo para tratar da PEC e do outros projetos. Não estou garantindo
aprovação nem rejeição. Nós vamos votar, estamos discutindo, conversando”,
afirmou.
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