A decisão do atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de marcar a eleição para a sucessão da Mesa Diretora no dia 1º de fevereiro, um sábado, irritou lideranças partidárias da Casa Legislativa.
Nos bastidores, caciques afirmam que a decisão de Lira gerou insatisfação, já que isso forçará os deputados a antecipar o fim das férias e retornar a Brasília dias antes do previsto.
Lideranças mencionam, inclusive, que há uma iniciativa para enviar mensagens a Lira reclamando da decisão. O presidente da Câmara, no entanto, apenas alinhou a data da eleição da Câmara com a da Mesa Diretora do Senado.
Quem primeiro marcou a sessão para o dia 1º de fevereiro foi o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Inicialmente, lideranças da Câmara acreditavam que a eleição para a sucessão de Lira seria na segunda-feira (3/2).
Eleição
definida
A eleição na Câmara está praticamente definida. Favorito de Lira para a presidência da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB) deve contar com os votos de quase todos os partidos, exceto o Novo e o PSol.
Já no Senado, o futuro presidente deverá ser o senador Davi Alcolumbre (União-AP), que retornará ao cargo após duas eleições consecutivas de Rodrigo Pacheco.
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