Filho de Bolsonaro apela para que Trump lamente ausĂȘncia do pai na posse

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi aos Estados Unidos, onde representa a famĂ­lia na posse de Donald Trump, com a missĂŁo de fazer com que o mandatĂĄrio americano cite o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em seu discurso ou mesmo em algum vĂ­deo gravado durante o evento. Os diĂĄlogos para que Trump mencione Bolsonaro em meio aos agradecimentos tĂȘm sido conduzidos por Eduardo Bolsonaro com Donald Trump Jr e o objetivo Ă© fazer com que o presidente americano lamente a ausĂȘncia do ex-presidente brasileiro, enquanto faz os agradecimentos aos chefes de estado presentes.

Ao mencionar Bolsonaro, aliados o reforçariam como Ășnico nome viĂĄvel deste campo polĂ­tico, respeitado por autoridades internacionais, e com isto refutariam outros nomes que se insurgem neste campo polĂ­tico, como o governador de GoiĂĄs, Ronaldo Caiado (UniĂŁo), e o cantor Gusttavo Lima, que sonham em concorrer ao PalĂĄcio do Planalto nas prĂłximas eleiçÔes.  Ausente Ă  posse de Trump por nĂŁo ter conseguido autorização para deixar o Brasil, Bolsonaro tambĂ©m Ă© representado no exterior pela ex-primeira dama Michelle Bolsonaro que fez uma videochamada com o marido durante um jantar de gala em Washington neste domingo. O momento foi registrado por Eduardo em um vĂ­deo publicado nas redes sociais. 

No post feito por Eduardo, Bolsonaro aparece sorrindo ao falar com Michelle, sendo também mostrado o ambiente em que se realizava um evento à luz de velas para os convidados de Trump no National Building Museum, na capital dos Estados Unidos. "Essa maldade vai acabar, podem anotar", escreveu o deputado na legenda do post.

Além de Eduardo e Michelle, pelo menos 30 deputados e senadores devem comparecer à posse, segundo um interlocutor. Estão na lista aliados próximos do ex-presidente, como Bia Kicis (PL-DF) e Gustavo Gayer (PL-GO), além do próximo líder da bancada do PL, Sóstenes Cavalcante (PL), e dos senadores Jorge Seif (PL-SC) e Eduardo Girão (Novo-CE).

Eduardo Ă© elogiado por estrategista de Trump

Em um almoço organizado com aliados neste domingo, o estrategista político e ex-assessor de Donald Trump Steve Bannon afirmou que o ex-presidente brasileiro foi barrado de comparecer à posse porque "o Brasil comunista e marxista segurou o seu passaporte". Durante o seu discurso, ele também fez uma homenagem à comitiva de parlamentares bolsonaristas presentes e se referiu a Eduardo Bolsonaro como o "o futuro presidente do Brasil".

— Essa Ă© uma das pessoas mais importantes no nosso movimento pela soberania ao redor do mundo. E acho que um dia, e num futuro nĂŁo tĂŁo distante, (serĂĄ) o presidente do Brasil — disse Bannon ao receber o deputado no palco.

Em resposta, Eduardo relatou que a inelegibilidade do pai foi determinada por ele ter se "encontrado com embaixadores no meio do processo eleitoral" e afirmou que espera que, assim como os Estados Unidos reconduziram Trump Ă  Casa Branca, o Brasil reeleja Bolsonaro em 2026.

O Globo

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