Com a possibilidade de um embate entre a governadora Raquel Lyra (PSDB) e o prefeito do Recife, João Campos (PSB), nas eleições para o Governo do Estado em 2026, diversos partidos são cortejados pelos grupos políticos das duas lideranças. É o caso de agremiações partidárias como o PT e o União Brasil.
Em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, ontem, a senadora Teresa Leitão (PT) fez questão de reforçar que seu partido e o PSB possuem uma aliança nacional, consolidada com a presença de Geraldo Alckmin (PSB) na vice-presidência. Neste contexto, a petista defendeu que, caso a eleição fosse realizada hoje, o candidato do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao Palácio Campo das Princesas seria o prefeito do Recife, João Campos (PSB).
Para a senadora, é um equívoco parte do partido defender a aproximação com a governadora Raquel Lyra (PSDB).
“Acho um exagero Raquel ser a candidata do PT. O candidato do PT será escolhido pelo presidente Lula. O partido de Raquel Lyra é oposição”, declarou Teresa Leitão.
União
Em visita à Folha de Pernambuco, o secretário de Desenvolvimento Econômico do Recife, Carlos Andrade Lima (União Brasil), destacou que o seu partido está mais alinhado com o prefeito do Recife do que com o Palácio do Campo das Princesas.
“Assim como opção pessoal, eu tenho uma relação excelente com João. Tanto que estou ocupando uma secretaria. Além disso, hoje, eu vejo o partido muito mais alinhado com João Campos do que com Raquel Lyra”, afirmou.
Ao
ser perguntado sobre os rumores de que o deputado federal Mendonça Filho,
também do União Brasil, estaria cotado para assumir a Secretaria de Educação de
Pernambuco, Andrade Lima ressaltou que a possível nomeação seria uma escolha
individual, e não da legenda. “A indicação seria por cota pessoal e não
partidária”, pontuou o secretário.
Por Anthony Santana e Maysa Sena do Blog da Folha
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