A pedido do próprio Lula, o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, organiza um culto em agradecimento pela recuperação da saúde do presidente, após as recentes cirurgias do petista na cabeça.
Depois de passar por uma nova tomografia nesta segunda-feira (27/1), Lula foi liberado pelos médicos “para exercer sua rotina habitual de vida” “plenamente”. Ele foi liberado, inclusive, para voltar a viajar e a fazer atividades físicas.
Após a divulgação do boletim, Messias procurou lideranças evangélicas para falar sobre o culto, que deve ocorrer em fevereiro, em Brasília. A data exata será fechada quando o ministro voltar de férias, na próxima semana.
Nessas conversas, o chefe da AGU, que é evangélico, tem ressaltado que a iniciativa do culto foi do próprio presidente e que a ideia da celebração é “agradecer a Deus” pelos “livramentos” pelos quais Lula passou.
Uma das lideranças procuradas por Messias foi o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ). Integrante da bancada evangélica, o parlamentar vem se aproximando de integrantes do governo nos últimos meses.
“Recebi do ministro Jorge Messias o convite para o culto de ações de graças pela recuperação da saúde do sr. presidente da República. Como todos sabem, estive no Palácio do Planalto, representando a Frente Parlamentar Evangélica, para sancionar o PL de um de nossosd eputados que criava o dia nacional da música gospel. Nessa ocasião, como pastor, como nos orienta a palavra de Deus, orei pelo sr. presidente, que alguns dias depois sofreu um acidente doméstico. Por reconhecer que Deus lhe deu livramento, o presiden te deseja prestar culto em ações de graça. Apesar de todas as criticas políticas que posso ter ao governo do sr. presidente, não poderia me furtar em estar presente, orar e anunciar o amor de Cristo atual mandatário da nação, pois sei que Jesus faria isso em meu lugar”, escreveu o deputado nas redes sociais.
O
convite de Messias a pedido de Lula tem sido visto, nos bastidores, como um
gesto do presidente ao segmento evangélico, que, desde a eleição de 2022,
apresenta resistência ao petista.
Por Igor
Gadelha
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