O prefeito do Recife, João Campos (PSB), começou o ano de 2025 com o pé direito, demonstrando habilidade e força política. Ao incorporar ao seu governo lideranças estratégicas de partidos como PT, MDB e União Brasil, ele reforçou sua base de apoio e pavimentou o caminho para uma provável candidatura ao Governo de Pernambuco em 2026. A mensagem de João foi clara: o jogo eleitoral já começou.
Por outro lado, a governadora Raquel Lyra (PSDB) tem investido em entregas importantes para o estado, que são, sem dúvida, fundamentais. No entanto, obras e ações administrativas, por mais relevantes que sejam, dificilmente garantirão sua estabilidade política em um cenário dominado por alianças e estratégias de bastidores.
As nomeações de João Campos no início de 2025, expõe uma fragilidade na gestão estadual: a falta de uma articulação política robusta e bem estruturada por parte de Raquel. Para enfrentar esse desafio, a tucana precisa ocupar espaços estratégicos, ampliar sua rede de aliados e fortalecer sua presença política em todo o estado.
A governadora está realizando entregas de obras e ações, no entanto, essas realizações não garantem uma consolidação de sua liderança em um cenário político marcado por estratégias e alianças de bastidor.
Raquel ainda tem tempo para transformar o cenário. Construir um grupo político sólido e coeso será indispensável para garantir sua competitividade e manter seu protagonismo no cenário político estadual. A disputa está apenas começando, mas as estratégias precisam ser bem definidas desde já.
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