EUA citam corrupção e proíbem Cristina Kirchner de entrar no país

O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (21/3) a proibição de entrada no país da ex-presidente argentina Cristina Kirchner, bem como do ex-ministro do Planejamento Julio Miguel De Vido, devido, segundo os americanos, ao “envolvimento significativo” em esquemas de corrupção durante seus mandatos.

Segundo comunicado do Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, Kirchner e De Vido “abusaram de suas posições ao orquestrar e se beneficiar financeiramente de múltiplos esquemas de suborno envolvendo contratos de obras públicas, resultando em milhões de dólares roubados do governo argentino”.

Ainda segundo os EUA, “vários tribunais condenaram CFK e De Vido por corrupção, minando a confiança do povo argentino e dos investidores no futuro da Argentina”, diz nota publicada no site da Embaixada norte-americana em Buenos Aires.

“Os Estados Unidos continuarão a promover a responsabilização daqueles que abusam do poder público para ganho pessoal. Essas designações reafirmam nosso compromisso de combater a corrupção global, inclusive nos níveis mais altos do governo”, afirma declaração.

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