Namorada de João Campos pode ser ministra de Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estuda colocar a deputada Tabata Amaral (PSB-SP) como ministra da Ciência e Tecnologia. O nome pode fazer parte da reforma ministerial que deve ser anunciada depois do Carnaval e ajudaria o petista a colocar um nome mais próximo a si no Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

A ideia de Tabata se tornar ministra teria sido levada até Lula por ministros como Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Fernando Haddad (Fazenda). A deputada, entretanto, não foi oficialmente procurada pelo governo ou por seu partido sobre a possibilidade.

O atual presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, é suplente da deputada. Caso ela fosse para a Esplanada de Lula, abriria uma vaga no Congresso para Agostinho, deixando a chefia do órgão ambiental vaga.

Segundo apurou o Poder360, a deputada toparia assumir um ministério. Nenhuma decisão, entretanto, está próxima de ser tomada ou anunciada. Lula se envolverá pessoalmente nas nomeações finais, depois dos responsáveis pela articulação política do governo ouvirem os partidos que compõem os ministérios.

Caso Tabata fosse para a Ciência e Tecnologia, a atual ministra Luciana Santos (PC do B) precisaria ser realocada. As alternativas para ela seriam assumir o Ministério das Mulheres ou ficar sem ministério.

No caso do Ibama, Lula estuda indicar o atual ministro Márcio Macêdo (PT) para o órgão. Ele deve sair da Secretaria Geral porque o posto deve ser ocupado pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

Ter Macêdo no cargo poderia facilitar o caminho de Lula para liberar a pesquisa de exploração de petróleo na Foz do Rio Amazonas, na chamada Margem Equatorial.

O petista tem pressionado o Ibama para liberar a exploração da Petrobras. Na última 4ª feira (12.fev.2025), por exemplo, disse  ser preciso autorizar a pesquisa por petróleo na Foz do Amazonas. Segundo ele, há o desejo de explorar a commodity e o Ibama não pode ser um órgão contra o governo, mesmo estando na estrutura do Estado.

“Precisamos autorizar que a Petrobras faça pesquisa, é isso que nós queremos. Se depois a gente vai explorar, é outra discussão. O que não dá é para ficar nesse lenga-lenga, o Ibama é um órgão do governo parecendo ser um órgão contra o governo”, afirmou, em entrevista à Rádio Diário FM, do Amapá.

Poder360

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