Com a filiação ao PSD marcada para o dia 10 de março, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, articula a troca de partido com a condição de manter o domínio sobre o PSDB em PE. O desafio agora é migrar para a base de apoio do presidente Lula (PT) sem perder a ingerência sobre a sigla tucana, em partes, para não ceder o controle ao grupo do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Álvaro Porto (PSDB), seu desafeto político.
A sigla tucana elegeu 32 prefeitos em Pernambuco em 2024, e se tornou a legenda com o maior número de prefeituras. O PSB, partido do prefeito do Recife, João Campos, virtual adversário de Raquel no próximo ano, elegeu 31.
O cenário almejado por Raquel
é semelhante ao que ocorreu na eleição de 2006. Naquele ano, Lula teve dois
candidatos ao governo de Pernambuco: Humberto Costa (PT) e Eduardo Campos
(PSB). Na ocasião, Lula não apoiou exclusivamente nenhum dos seus dois
ex-ministros. No segundo turno, Lula apoiou Eduardo contra o então governador
Mendonça Filho, à época do PFL. Escrito por Erbi
Andrade
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