Marília lidera para o Senado, mas pode ser rifada da disputa

Uma pesquisa recente do Instituto Conecta que foi divulgada pelo blog Ponto de Vista, acendeu os primeiros alertas sobre o xadrez político de Pernambuco rumo às eleições de 2026. A ex-deputada federal Marília Arraes aparece na liderança das intenções de voto para o Senado, com 28%, bem à frente do senador Humberto Costa (PT), que soma 12%. Na sequência vêm Eduardo da Fonte (PP) com 8%, Gilson Machado Neto (PL) com 6%, Miguel Coelho (União Brasil) com 5% e Silvio Costa Filho (Republicanos), com 4%.

Apesar do favoritismo nas pesquisas, Marília pode acabar ficando de fora da disputa. O motivo? A conta não fecha. Pernambuco terá apenas duas vagas em jogo para o Senado, e nos bastidores, o nome de Marília é apontado como uma possível "vítima" das costuras políticas lideradas por João Campos (PSB), atual prefeito do Recife e peça central na formação da chapa majoritária no campo oposicionista.

João tem nas mãos um quebra-cabeça difícil de montar: além de Marília, também estão no tabuleiro nomes como Humberto Costa, Miguel Coelho e Silvio Costa Filho — todos com ambições e influência suficientes para pleitear uma vaga ao Senado. E, claro, ninguém quer ser vice.

Entre eles, Humberto Costa é visto como o nome mais difícil de tirar do páreo. Próximo do presidente Lula e ocupando atualmente uma cadeira no Senado, é natural que busque a reeleição. Isso deixa ainda menos espaço para Marília, que, apesar de bem colocada nas pesquisas, pode ser preterida em nome de acordos políticos mais amplos.

As conversas de bastidores seguem intensas. A definição de quem entra na disputa ao Senado e quem topa compor como vice será crucial para consolidar alianças e montar uma chapa competitiva em 2026. No jogo político, o que vale não é só quem lidera as pesquisas — mas quem consegue garantir seu espaço no tabuleiro até o fim.

Escrito por: Claudemi Batista

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