A fake news sobre Brigitte Macron surgiu quando duas mulheres publicaram um vídeo afirmando que a primeira-dama seria uma mulher trans

O advogado Jean Ennochi, que representa a primeira-dama da França, afirmou, nesta segunda-feira (14), que a esposa do presidente Emmanuel Macron entrou com um recurso após o Tribunal de Apelações de Paris absolver as duas mulheres que espalharam a fake news de que Brigitte seria trans.
O irmão de Brigitte Macron, Jean-Michel Trogneux, também interpôs um recurso sobre o mesmo caso, assim como o Ministério Público, de acordo com documentos aos quais a AFP teve acesso.
A fake news sobre Brigitte Macron surgiu quando duas mulheres publicaram um vídeo no YouTube afirmando que a primeira-dama seria uma mulher trans. No vídeo, no qual Natacha Rey, que se apresenta como jornalista independente autodidata, entrevista uma médium, Amandine Roy, ambas discutem sobre o caso da primeira-dama, que classificam como uma “mentira de estado”.
As duas mulheres compartilharam fotos de Brigitte Macron e sua família, alegaram que a primeira-dama não seria mãe de seus três filhos e mencionaram cirurgias às quais ela teria se submetido. Elas também forneceram informações pessoais sobre seu irmão Jean-Michel Trogneux.
O caso viralizou não só na França, mas além das fronteiras, repercutindo nos Estados Unidos e em outros países. O vídeo foi compartilhado mais de 60 mil vezes.
Recentemente, uma série americana provocou um escândalo na França explorando essa mesma história. Na ocasião, o presidente Emmanuel Macron precisou vir a público para desmentir a fake news. Rumores transfóbicos contra Brigitte Macron circulam desde 2017. Por RFI