Ministro defende que interrupção da gravidez é questão de saúde pública e critica penalização de mulheres pobres; julgamento poderá ser retomado no plenário físico

Ministro Luís Roberto Barroso, em seu último dia no STF, votou pela descriminalização do aborto até 12 semanas de gestação, acompanhando voto da ministra Rosa Weber. Ele defende que a interrupção da gravidez é questão de saúde pública, não penal, e critica a criminalização por penalizar principalmente mulheres pobres. O julgamento, iniciado no plenário virtual, poderá ser levado ao plenário físico. Barroso se aposenta neste sábado (18), reforçando sua posição pela autonomia das mulheres e contra a criminalização do aborto no início da gestação.