Conversa amistosa entre os presidentes abre canal direto e expõe perda de influência do clã Bolsonaro nos EUA

A conversa telefônica entre Lula e Donald Trump, nesta segunda-feira, pode ter marcado o fim da influência de Eduardo Bolsonaro como suposto interlocutor privilegiado com a Casa Branca.
Caso a nota do Planalto reflita com precisão os bastidores da conversa, o alinhamento entre Lula e Trump — com tom amistoso, troca de contatos diretos e promessa de reunião presencial — reduz drasticamente a chance de os EUA seguirem apoiando a narrativa bolsonarista de que o Brasil vive uma “ditadura judicial”.
Trump designou Marco Rubio para seguir as negociações com autoridades brasileiras, enquanto Lula defendeu a restauração das relações históricas entre os países e pediu fim das sanções e sobretaxas contra o Brasil. O cenário deixa Eduardo Bolsonaro em posição vulnerável. Com risco de prisão no Brasil e sem apoio direto nos EUA, o deputado pode ter que retornar para tentar preservar seu mandato e foro privilegiado. Veja