Com vastas reservas de terras raras e outros minérios estratégicos, Brasil atrai atenção em meio à corrida global por recursos tecnológicos

O presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, afirmou que os Estados Unidos voltaram a demonstrar interesse nos minerais raros e estratégicos (MCEs) do Brasil — essenciais para tecnologias avançadas e a transição energética. O recado foi dado pelo encarregado de negócios da embaixada americana, Gabriel Escobar, em reunião com representantes do setor privado.
O Brasil possui vastas reservas de minerais como terras raras, lítio, nióbio e grafite, despertando a atenção global. Esses recursos são fundamentais para carros elétricos, energia limpa, eletrônicos e sistemas de defesa. Hoje, a China lidera a produção mundial, mas o Brasil é visto como um player estratégico.
A conversa ocorre em meio a tensões diplomáticas, após os EUA anunciarem uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, vista pelo governo Lula como retaliação política. O Ibram reforçou que negociações institucionais cabem ao governo, e que o setor privado brasileiro pretende dialogar diretamente com empresas estrangeiras.
O Brasil enfrenta o desafio de não apenas extrair esses minerais, mas também refinar, transformar e agregar valor localmente, com foco em inovação e parcerias estratégicas. Do G1