Medida é vista como ataque à liberdade de imprensa e reforça confronto do governo Trump com a mídia tradicional

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos passou a exigir que os cerca de 90 jornalistas credenciados para cobrir a agência obtenham aprovação prévia para publicar qualquer informação relacionada ao Pentágono, mesmo que não seja confidencial. A medida, anunciada em um memorando, também restringe a circulação da imprensa dentro do prédio, limitando o acesso sem escolta a várias áreas.
A nova política é vista como um avanço na luta do governo Trump contra a imprensa tradicional, acusada pelo presidente de ser desfavorável. Organizações de imprensa classificaram a medida como um ataque à liberdade jornalística, destacando que tal restrição prévia à publicação viola a Primeira Emenda.
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, defendeu as regras como necessárias para proteger informações confidenciais e a segurança nacional, enquanto o Pentágono afirma que os procedimentos estão alinhados com outras bases militares. O contexto político mais amplo mostra um governo cada vez mais confrontador com a imprensa, restringindo acessos e ameaçando veículos por coberturas negativas.
Sob supervisão de Hegseth, o Pentágono tem adotado medidas que favorecem veículos alinhados ao governo e limita a atuação da mídia tradicional. O Globo com AFP e New York Times