PGR rejeita presença de agentes dentro da casa de Bolsonaro, mas admite monitoramento externo com câmeras, sem gravação

A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira (29), que não vê necessidade de reforçar a segurança dentro da casa onde o ex-presidente Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar em Brasília. A PGR admite a possibilidade de monitoramento externo com câmeras, mas rejeita a presença de agentes no interior do imóvel, como sugerido pela Polícia Federal.
O procurador-geral Paulo Gonet argumenta que é preciso equilibrar a aplicação da lei com o direito à privacidade, já que Bolsonaro ainda não foi julgado. A PGR reconhece o risco de fuga, especialmente diante das ações do deputado Eduardo Bolsonaro nos EUA, mas considera desnecessárias medidas mais gravosas neste momento. O parecer também permite vigilância visual da área externa da residência, desde que sem gravação e com acesso liberado à Polícia Federal, se necessário.