Apesar da lealdade demonstrada por Eugênio Filho ao longo de dois mandatos, Diogo pode surpreender ao indicar sua prima como candidata à prefeitura, gerando desconforto entre aliados e governistas

A política, como se sabe, é movida por acordos — muitos acordos por exemplo firmados na palavra, porém, poucos respeitados até o fim. O vice-prefeito de Barra de Guabiraba Eugênio Filho(MDB) tem sido exemplarmente leal ao prefeito Diogo Lima ao longo dos dois mandatos que ele até hoje permanece, sustentando o projeto político em Barra com firmeza e discrição. Nos bastidores, a promessa era clara: sua fidelidade seria recompensada com o direito de encabeçar a sucessão. No entanto, o que se comenta hoje é que Diogo pode romper esse pacto e lançar sua prima como candidata a sucessão, uma decisão que, se confirmada, soará como uma traição para quem esteve ao seu lado nos momentos mais delicados da gestão.
A possível quebra desse acordo não apenas colocaria em xeque a palavra de Diogo, mas também abriria uma crise silenciosa dentro do próprio grupo governista. A base aliada — segundo relatos — prefere que o atual vice, por mérito e coerência política, seja o nome natural para 2028. Caso Diogo opte por ignorar essa expectativa, poderá comprometer a unidade que manteve sua liderança. Lealdade, afinal, não deve ser via de mão única, e se Diogo não for com Eugênio até o fim, o gesto será lembrado — e cobrado — nos próximos ciclos eleitorais e obviamente como vice caiu na graça do povo, ele deverá procurar seu caminho.