Presidente do PL alega que fala foi mal interpretada e reafirma apoio a Bolsonaro, mas crise expõe racha na direita e disputa por protagonismo em 2026

Após afirmar que “houve um planejamento de golpe” e que a decisão do Supremo sobre Bolsonaro “temos que respeitar”, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, voltou atrás e negou qualquer plano golpista por parte do ex-presidente. A mudança de discurso veio após forte pressão da ala radical do bolsonarismo, que viu na fala um sinal de abandono político e possível apoio a outros nomes para 2026, como Tarcísio de Freitas.
A declaração original de Valdemar gerou forte reação entre aliados de Bolsonaro, como Ricardo Salles, Paulo Figueiredo e Fabio Wajngarten. Diante da crise, Valdemar gravou um novo vídeo alegando que sua fala foi mal interpretada e que apenas se referia, hipoteticamente, à existência da minuta golpista. Ele reafirmou apoio a Bolsonaro e negou que o PL tenha desistido da luta por anistia.
Apesar do recuo, o episódio intensificou tensões dentro da direita e reforçou a percepção de que o Centrão pode estar se afastando de Bolsonaro com foco na eleição de 2026. Do g1