Pré-candidato ao Senado mantém mistério sobre alianças para 2026, mas reforça que não será coadjuvante na disputa pelo Governo do Estado

É inegável que Eduardo da Fonte(PP) pré-candidato ao senado federal se posiciona como uma peça central na política pernambucana rumo às eleições de 2026. Com uma base sólida que abrange quase 40 prefeitos, mais de 300 vereadores e uma bancada relevante de deputados, além do controle sobre o maior tempo de rádio e TV do estado, ele detém ferramentas suficientes para influenciar o resultado eleitoral nas eleições de 2026. Sua postura cautelosa, ao não antecipar alianças e afirmar que ouvirá seu grupo antes de qualquer decisão, demonstra um cálculo político estratégico, capaz de ampliar seu poder de negociação e consolidar sua posição de protagonismo.
No entanto, a indefinição sobre o alinhamento com João Campos(PSB) ou Raquel Lyra(PSD) também revela uma aposta arriscada. Ao adiar a definição, Da Fonte mantém o suspense e o controle sobre as negociações, mas corre o risco de perder o timing político ou gerar incerteza entre aliados e eleitores. Ainda assim, fica claro que o deputado não pretende ocupar um papel coadjuvante, sinalizando que pretende ditar o ritmo da disputa estadual, impondo-se como um dos principais protagonistas de Pernambuco em 2026.