Mesmo sob chuva, João Campos e Miguel Coelho deixam claro que estão alinhados para fortalecer a base política rumo às eleições de 2026, enquanto outros nomes observam de longe

Mesmo debaixo de chuva, João Campos não perdeu a chance de fazer cena ao lado de Miguel Coelho, sinalizando de forma cada vez mais clara que o ex-prefeito de Petrolina é seu nome para compor a chapa ao Senado em 2026. A corrida simbólica entre os dois, em meio à entrega de obras na Região Metropolitana, teve mais peso político do que qualquer inauguração: tratou-se de uma demonstração pública de apoio e construção de narrativa para fortalecer Miguel, que ainda precisa se firmar como nome competitivo fora do Sertão. João, que domina a cena política com um olhar estratégico para 2026, aposta alto na parceria com o filho de Fernando Bezerra Coelho — e quer fazer disso um palanque estadual sólido.
Enquanto João dá visibilidade a Miguel, outros nomes se movimentam nos bastidores. O ministro Silvio Costa Filho se aproxima com cuidado, de olho no mesmo espaço, enquanto Humberto Costa — isolado e discreto — parece sentir a perda de protagonismo. Já Marília Arraes, que segue bem posicionada nas pesquisas e já confirmou que disputará o Senado, assiste de longe a montagem do tabuleiro, como quem aguarda o melhor momento para entrar no jogo com força total. O cenário é de pré-campanha acelerada, onde cada passo, cada gesto e até cada corrida na chuva contam na disputa por espaço político e popularidade.