Múcio ainda defendeu que investimento no órgão não deveria ser uma questão ligada à ideologia do governo vigente

O ministro da Defesa, José Múcio, lamentou as dificuldades orçamentárias enfrentadas pelas Forças Armadas do Brasil, destacando atrasos em projetos, falta de recursos e o envelhecimento da frota militar. Durante um evento no Rio de Janeiro, ele alertou que o cenário pode levar a situações críticas, como aviadores sem aviões e soldados sem equipamentos.
Múcio criticou o fato de o investimento em Defesa ser tratado com viés ideológico e defendeu maior previsibilidade orçamentária. Ele citou que aviões e submarinos nacionais estão com até 15 anos de atraso, e há problemas até com combustível.
O congelamento de R$ 2,6 bilhões no orçamento das Forças Armadas, anunciado para 14 de julho, agrava a situação. A Força Aérea Brasileira deverá manter 40 aviões no solo, afastar 137 pilotos e adotar home office e meio expediente.
Como solução, o ministro propôs no Senado uma PEC da Previsibilidade, que estabelece o investimento de 2% da receita corrente líquida nacional em Defesa, com aumento gradual. Ele justificou a necessidade com o argumento de que o mundo está se armando rapidamente, reforçado por declarações do comandante do Exército, general Tomás Paiva.
Se quiser, posso transformar esse resumo em um texto opinativo, infográfico ou conteúdo para redes sociais. Por: Estadão