Pastores afirmam que Silas Malafaia busca ser preso para fortalecer discurso de perseguição religiosa e ampliar sua influência política após possível queda de Bolsonaro

O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, está sendo investigado pela Polícia Federal por ataques ao STF e suposta obstrução de justiça. Líderes evangélico avaliam que Malafaia busca intencionalmente ser preso para se vitimizar politicamente e religiosamente. A estratégia lembraria a prisão de Edir Macedo em 1992, que fortaleceu a Igreja Universal, Malafaia certamente vai provocar Moraes e deve descumprir futuras medidas do STF para ser preso.
Pastores como Hermes Fernandes e Sergio Dusilek afirmam que Malafaia quer transformar a investigação em narrativa de perseguição religiosa, principalmente diante do público evangélico conservador, que na avaliação desses líderes não há perseguição religiosa. Malafaia já foi alvo de busca e apreensão da PF, permaneceu em silêncio no depoimento, mas reagiu publicamente com críticas à Justiça e ao governo.
Mesmo com apoio tímido de líderes religiosos influentes, Malafaia ainda tenta se posicionar como herdeiro político do bolsonarismo, caso Bolsonaro seja preso e permaneça inelegível. Fernandes sugere cautela por parte da Justiça para não fortalecer a retórica de perseguição religiosa que Malafaia tenta construir no Brasil.